sexta-feira, 11 de maio de 2012

Geodiversidade

 
Nota introdutória

O tema em analise procura dar a conhecer de uma forma exploratória, as manifestações geológicas que predominam no Arquipélago da Madeira no que diz respeito às  rochas extrosivas mais abundantes, destacando-se  os tufos Lapilli e a pedra rija também designados comercialmente por cantaria "mole" e a cantaria rija. Pretendemos indicar algumas das características  destas rochas e a sua aplicação no quotidiano, fundamentalmente  na arquitectura e na criação artística.
Numa outra dimensão o grupo também aborda o sector do turismo  na dimensão da geodiversidade. Como sabemos o turismo é um sector estratégico no desenvolvimento económico da região. Isso nos leva a reflectir que  os espaços geológicos insulares podem  assumir  particular importância   na promoção de micro investimentos,  medida que potencializa os recursos locais e  assegura os meios de sobrevivência  para as gerações vindouras. Seguindo esta linha de pensamento, o grupo concebeu um roteiro turístico que engloba a valorização e divulgação de duas pedreiras em dois pontos destintos e a produção artística local.
O  projecto  em evidência pode observa-lo na secção do geoturismo. Esta ideia  visa aproveitar os recursos  geológicos  locais e potencializa-los, afim de aumentar o fluxo de turistas e outros visitantes  na região. Significa também  valorizar esses mesmos   espaços   geológicos em termos educacionais, pedagógicos e  científicos e contribuir para o bem estar da comunidade.
Na terceira secção, o grupo mostra dois exemplos de criatividade artística contemporaneas ligada à escultura da pedra, de forma a dar a conhecer o vasto e rico património artístico da actualidade.

Conceito de Geodiversidade

Os processos geológicos estão em constantes transformações e são influenciados por determinados factores que ocorrem na natureza, como por exemplo, a acção do clima, os percursos de água, a intensidade sísmica, as características demográficas entre outros.
Podemos encontrar do Norte ao Sul do país e ilhas uma grande amplitude de especificidades geológicias, por exemplo no Norte de Portugal é visível a ocorrência de rochas graníticas e metamórficas, com um relevo acidentado (Brilha, 2005: 129). O relevo mais a sul é mais modesto, sendo esta divisão marcada sensivelmente pelo Rio Tejo, em especial das zonas do interior (Brilha, 2005: 9). A paisagem da Madeira é mais acidentada com vales profundos e grandes falésias, e os açores com um relevo mais suave e grande predominância para a actividade vulcânica (Brilha, 2005: 27).
O importante é verificar que Portugal possui uma elevada geodiversidade a potencializar e a conservar. Porém só agora que se pensa na necessidade de preservar os espaços geológicos. O conceito da geodiversidade é  então recente ainda assim, a valorização dos espaços geológicos ainda é uma realidade longe de ser realidade satisfatória.
Para entende melhor o conceito a Royal Society for Nature Conservation do Reino Unido propõe a seguinte definição: A geodiversidade consiste na variedade de ambientes geológicos, fenómenos e processos activos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para a vida na Terra (Brilha, 2005: 17).
Assim, a geodiversidade compreende apenas aspectos não vivos do nosso planeta. E não apenas os testemunhos provenientes de um passado geológico (minerais, rochas, fósseis) mas também os processos naturais que actualmente decorrem dando origem a novos testemunhos (Brilha, 2005: 18). Na Madeira a geodiversidade carece de revitilzação e divulgação e promoção geo turística.


Traços gerais da sua geografia e da sua geologia


Mapa do Arquipélago da Madeira
Fonte: http://madeira.travelon.sk/mapa/

O Arquipélago da Madeira é formado por dois grupos de ilhas: o Grupo Norte – situado em franco ambiente oceânico que compreende as ilhas da Madeira, Porto Santo e Desertas e o Grupo Sul – situado bastante mais próximo do Continente Africano e do Arquipélago das Canarias com que apresenta afinidades geológicas, constituído pelas ilhas Selvagens (Ribeiro e Ramalho, 2009: 6).
Ainda fica situado a latitudes aproximadas de 330 07` 40`` N e 300 01` 51`` N e as longitudes aproximadas de 170 15` 57`` W e 160 03` 27`` W, ocupa uma posição central no Atlântico oriental, onde conjuntamente com os arquipélagos dos Açores, Canárias, Cabo Verde e parte da costa de Marrocos, forma a região biogeográfica designada de Macaronésia (Ferreira, 2007: 44).
A história geológica Arquipélago da Madeira está intrinsecamente ligada à abertura e expansão do oceano Atlântico, iniciado há aproximadamente 200 Ma, no período Triássico, situação que ainda se verifica (Ferreira, 2007: 54).
Estas ilhas situam-se ainda sobre a placa tectónica Africana, numa região onde a crusta oceânica tem cerca de 130 Ma de idade e a litosfera aproximadamente 100km de espessura (Ferreira, 2007: 54). De uma forma geral, as ilhas oceânicas, como as do Arquipélago da Madeira correspondem a pequenas partes emersas de enormes construções vulcânicas assentes no fundo do mar, geralmente a enormes profundidades (Ribeiro e Ramalho, 2009: 7).
Através da geocronologia sabe-se hoje que as rochas mais antigas da Ilha do Porto Santo datam ao Miocénico Inferior, segundo uns autores (mais de 19,3 milhões de anos) ou ao Miocénico Médio, segundo outros autores (mais de 14 milhões de anos). Na Ilha da Madeira as datações geocronológicas mais antigas, divulgadas até agora, não ultrapassam os 5,2 milhoes de anos (Pliocénico inferior). Porém há são unanimidade ao afirmarem que a Madeira é mais nova em termos de idade geológica que o Porto Santo (Ferreira, 2007: 26).
A migração do foco de vulcanismo deu-se ainda na direção SSW, da Ilha do Porto Santo para a Madeira entre o Miocénico e o Pliocéníco (Ferreira, 2007: 26).
A Ilha da Madeira e a Ilha do Porto Santo em termos do relevo, apresentam fortes contrastes ilha e isso dá-se essencialmente às influencias das estruturas vulcânicas que a originaram, tal como pela natureza das suas rochas (litóloga), derivado às variações do nível do mar, pelo clima e pelo tempo de exposição aos agentes de erosão (Ribeiro e Ramalho, 2009: 9). O resultado apresentando, foi uma paisagem na Ilha da Madeira tipicamente caracterizada por cones vulcânicos, depressões profundas, arribas, ravinas, caldeiras, planaltos, terraços etc. O relevo é acentuado sendo o Pico Ruivo, o mais alto da ilha, eos vales perpendiculares à linha de costa. (Ribeiro e Ramalho, 2009: 9). O litoral desenvolve-se numa extensão total de 153 km, numa sucessão de falésias abruptas, mais evidentes da costa norte, mas também pronunciadas na Costa Sul, onde, aliás se encontra a mais alta Cabo Girão, com 580 m o nível do mar (Gomes e Silva, 1997).
O relevo do Porto Santo é muito inferior ao da Madeira, não ultrapassando 518m de altitude no seu ponto mais alto, o Pico do Facho, porém o resto da ilha não ultrapassa os 200 m de altitude (Ribeiro e Ramalho, 2000: 19).



Fig.1 e 2 Paisagem característica da Madeira e à direita foto solo representativo do Porto Santo

São visíveis os traços paisagísticos contrastantes entre as duas ilhas. Na Ilha da Madeira o relevo mais acidentado com vales profundos (na 1ª foto) e na Ilha do Porto Santo um relevo mais plano (2ª foto).


Fonte:http://francis.fotosblogue.com/42924/Porto-Santo

A origem vulcânica da Ilha da Madeira remonta à era Cenozoica ou Terciária. As primeiras erupções deram-se na época Miocénica. Desde então os fenómenos eruptivos tiveram várias manifestações as últimas no Inicio do Quaternário (Gomes e Silva, 1997:19).
As rochas ígneas são as mais predominantes na ilha da Madeira, nomeadamente as eruptivas de composição básica, basaltos, basanitóides, hawaitos e mugearitos, gabros, essexitos e rochas afins, havendo rochas de composição intermédia de tipo traquítico: traquito, traquibasalto, tranquiandesito e traquidolerito. Existem também materiais piroclásticos finos representados por tufos e cineritos de cor avermelhada, acastanhada, amarelada ou acinzentada, aparelhos vulcânicos, cones de escórias e ainda materiais piroclásticos grosseiros representados por blocos, bombas brechas e aglomerados (Gomes e Silva, 1997: 20).
A maioria das rochas sedimentares corresponde aos chamados depósitos de cobertura e se encontram dispersos por toda a ilha da Madeira sobrepondo-se aos materiais ígneos, anteriores como as cascalheiras de vertente, fluviais e marinhas, alviões, areias de praia, dumas etc (Ribeiro e Ramalho, 2009: 32).
Pode-se dizer que o processo de construção da Ilha da Madeira ocorreu em várias etapas, tendo as litologias daí resultantes, sido agrupadas e representadas na cartografia geológica como complexos vulcânicos (Ribeiro e Ramalho, 2009: 32).
Designações atribuídas pelos geólogos Carvalho e Brandão aos complexos vulcânicos existentes na Madeira. (Ribeiro e Ramalho, 2009: 20).
“Mio-Pilocénico”
- Complexo Vulcânico de base (b1)
“ Pós-Miocénico”:
- Complexo Vulcânico Periférico ( b2)
- Complexo Vulcânico de Lombada Superiores (b3)
- Complexo Vulcânico do Paúl da Serra (b4)
- Escoadas Modernas (b5)
Nestes mesmos complexos desenvolveram-se dois conjuntos de rochas vulcânicas que são utilizadas como pedra natural ornamentais existem dois conjuntos destintos de rochas:
O primeiro conjunto é constituído por rochas básicas, efusivas, quer muito compactas, quer porosas e vacuolares (faventas) também denominadas por cantaria “dura” ou “rijas”, apresentando uma textura homogénea, de grãos finos a médios e cor cinzenta com variações.
O segundo conjunto correspondente às rochas extrusivas/piroclásticas resultantes da actividade explosiva do vulcão, mais abundantes nas zonas centrais da ilha onde são mais grosseiras e caóticas (Gomes e Silva, 1997: 26)
Estes materiais pouco consolidados assumem certos casos o aspecto de brechas mais ou menos grosseiras e heterométricas, apresentam-se como tufos.
Esta rocha é mais conhecida por rocha de “cantaria mole” apresentando uma textura cromática variada que oscila entre o vermelho, castanho, amarelo, verde dependendo do local onde se encontra (Gomes e Silva, 1997: 27).
A pedreira do Caniçal por exemplo situa-se no Complexo Vulcânico Periférico (b2). Esta unidade vulcânica ocupa uma extensão variável na Madeira é original por grandes espessuras de material de aspecto argiloso de tons acastanhados (Gomes e Silva, 1997: 21). Este conjunto de formações corresponde possivelmente à fase da história da ilha em que os aparelhos vulcânicos teriam atingido maior altura (Gomes e Silva citando Zbyszewski,, 1997: 21). A este complexo é atribuído a idade Plio-Plitocénica (Gomes e Silva, 1997: 21).
A Pedreira da Palmeira de Camara de Lobos  faz parte integrante de uma escoada traquítica pertencente  ao Complexo Vulcânico  Pós Miocénico(Gomes e Silva, 1997: 73).
Resumo das pedreiras existentes na Região:
As explorações de pedra natural no Arquipélago da Madeira são de pequena a média dimensão e localizam-se na metade ocidental da ilha(Gomes e Silva, 1997: 32).
A cantaria “mole” que assume a designação tufo de Lapilli e brecha piroclástica tem ocorrências em duas formas: (Gomes e Silva, 1997: 33)

No próprio sítio:
-Pedreira do Cabo Girão, onde foi explorado vários tipos de tufos de Lapilli e brechas vulcânicas. Podemos observar nesta foto, uma das falésias mais elevadas da ilha e onde o acesso à pedreira é muito condicionado.
             

Fig. 3 - Cabo Girão
 Fonte: http://www.aprh.pt/rgci/glossario/arriba.html

- Pedreiras do Caniçal onde é explorado um tufo Lapilli de cor castanho-avermelhado
- Pedreira do Pico do Espigão, Porto Santo, onde se extrai, temporariamente um tufo de Lapilli de cor acastanhada
-As exploradas em blocos de queda, encontrados nos leitos das ribeiras no curso médio e superior:
- Curral das Freiras, onde é explorado um tufo de lapilli cor de rosa;
- Serra de Àgua, onde é explorado um tufo de lapilli e brecha vulcânica de cor vermelhada,
- Faial, onde é explorado um tufo lapilli e brecha vulcânica de cor avermelhada e acastanhada;

Outras explorações mas de cantaria “dura” também designado de traquibasalto, traquiandesito basáltico, taquiabdesito, andesito e traquito:
- Pedreira da Palmeira, Câmara de Lobos, onde se extrai o traquibasalto
- Pedreira das Covas das Laranjeiras, Ponta de Sol, onde é extraída uma rocha traquiandesítica
- Pedreira de Lugar da Serra, Campanário, onde é extraída uma rocha de composição andesítica
- Pedreira da Serra de Dentro, Porto Santo, onde se extrai uma rocha traquítica

Pedreiras do Caniçal e Camara Lobos

Vamos falar neste trabalho nalguns aspectos da geodiversidade analisando duas pedreiras ainda activas de cantaria “mole” (tufo de lapilli) e cantaria “rija” (brecha piroclástica – traquibasalto, traquiandesito, basáltico, taquiandesito, andesito e traquito).
Pedreiras do Caniçal, onde é explorado “in situ” um tufo lapilli cantaria “mole” e tem a cor castanha-avermelhada

A pedreira que nos vamos debruçar neste estudo estudo, é aquela cujos afloramentos tem ocorrencia de tufo lapilli, "cantaria mole" de materiais piroclásticos de cor castanha avermelhada, e fica situada no Caniçal, logo ao chegar à localidade na direcção Machico-Caniçal, próximo ao túnel (Gomes e Silva, 1997: 50).
Esta pedreira encontra-se activa e remonta a mais de um século. A exploração  da pedra é realizada manualmente com auxílio de barras de ferro, cunhas metálias, picaretas e martelos (Gomes e Silva, 1997: 49).



Fig. 4 . Panorama da Pedreira do Caniçal de Tufo Lapilli


Fig. 5 - Outro panorama do sítio da exploração de Tufo Lapilli

Especificidades geológicas do espaço: A exploração situa-se no Complexo Vulcânico Periférico  (b2), que está cortado por uma densa rede iloniana de rochas básicas, de orientação WNW-ESE no Complexo Vulcânico de Base que passa para E-W no Complexo Vulcânico Periférico (Gomes e Silva, 1997: 50). Fizeram-se amostras do espaço e concluiu-se que  o material aqui extraido, assume uma porisidade acentuada, com clastos finos, cristais de feldspato mais  hematite mais calcite(?) mais halosite muito desorganizadas estruturalmente, contendo encraves de rocha de composição basáltica que apresenta cristais de felspato e hematite (Gomes e Silva, 1997: 51).
Esta pedra é utilizada na produção de fornos, fornalhas e lareiras, devido às caracteristicas texturais  e refractárias que possui (Gomes e Silva, 1997: 53).


Fig. 6 - Forno produzido na pedreira do Caniçal

- Pedreira da Palmeira, Câmara de Lobos, onde se extrai o traquibasalto “cantaria rija”
Esta exploração fica no sitio da Palmeira no concelho de Camara de Lobos, junto á via rápida (cota 200), cuja existencia tem mais de 50 anos (Gomes e Silva, 1997: 73). A maior parte do patrimonio edificado construido na Região é originário deste espaço dáí a importancia deste espaço (Gomes e Silva, 1997: 73).
Especificidades geológicas: A secção explorada, faz parte de uma escoada traqui-basáltica pertencente ao Complexo Vulcânico Pós-Miocénico. Esta escoada é vacuolar que se apresenta ligeiramente inclinada para SSE e o dacto dos vacúolos terem distribuição homogénea permite facilidade de transformação e confere-lhe o valor ornamental que a caracteriza (Gomes e Silva, 1997: 73).
Numa analise efectuada foi possível constatar que o tipo de pedra explorada neste local caracteriza-se por ser uma rocha de cor cinzento-claro, que ao nível da sua textura apresenta muitos poros de reduzidas dimensões, relacionadas com libertação de gás. Apresena uma textura porfírica, com fenoscristais de clinopiroxena e plagióclase dispersos em matriz feldspática contendo opacos de óxidos e hidróxidos de ferro.
Na  secção que se segue “Produção artística” está exposto inúmeras aplicações práticas que se pode encontrar  por toda a Ilha. Desde pórticos de Igrejas, elementos decorativos, estruturas arquitetónicas, fontenários, escultura, um vastíssimo património emblemático que faz dele ímpar com caraterisitcas próprias ao nível nacional (Gomes e Silva, 1997: 75).
A geodiversidade de uma região pode ainda ser englobar aspectos como culturais.

Geodiversidade & Porto Santo

No Porto Santo existem várias espécies de argila, mas as sua aplicação é praticamente nula, embora pode-se pontualmente utilizadas para produção das figuras dos presépios.
Segundo Carvalho e Brandão (1991), diz nos que no Porto Santo, «são ainda consideradas de interesse» (…), as «pozolanas», outras espécies de argilas, «estas últimas exploradas, no passado, numa pequena ocorrência», perto da cidade daquela ilha. Ainda segundo os mesmos autores, «são consideradas de interesse local, certas argilas resultantes da alteração sub-aérea de traquitos, usadas em cerâmica.».


Fonte: http://madeira-gentes-lugares.blogspot.pt/2010/06/barro-barreiro-barreiros-enxurros.html


Fig. 7 - Extração de terras argilosas para a produçao de figuras do presépio


Fig. 8 e 9 -paisagens envolventes, onde se pode extrair terras argilosas para a criação artística 

Casas de salão
Uma das principais manifestações da arquitectura popular tradicional do Porto Santo são as casas de salão. Ainda hoje é possível encontrar alguns exemplares destas raras e centenárias construções. São casas de aspecto humilde, que se caracterizam por terem o telhado coberto com salão, utilizado de acordo com os recursos naturais disponíveis e com as condições climatéricas da ilha. Salão é uma espécie de barro de peculiar composição arenosa e de grande aderência, que confere aos edifícios um adequado enquadramento na paisagem rural porto santense. Estas casas são muito frescas no Verão, porque surgem fendas no salão quando este está seco, fazendo com que o ar circule. No Inverno, esta mistura absorve as chuvas, tornando se então esponjosa e impermeável.

Fonte: http://cortardadireita.blogspot.pt/2007/11/arquitectura-popular-da-madeira-casas_17.html



Fig. 10 - Pode -se encontrar este tipo de argila também designado de Bentonite em vários pontos da Ilha do Porto Santo. O depósito de Bentonite na foto surge na Serra de Fora.


Fig. 11 - Casa tradicional da Ilha de Porto Santo com a cobertura de Bentonite
Fonte: http://cortardadireita.blogspot.pt/2007/11/arquitectura-popular-da-madeira-casas_17.html


Bibliografia citada:


BRILHA, José, (2005), Património Geológico e Geoconservação: A Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica, Palimage Editores, Braga.

GOMES, Celso de Sousa Figueiredo e SILVA, João Baptista Pereira (1997), Pedra Natural do Arquipélago da Madeira, Importância Social, Cultural e Económica. Madeira Rochas, Divulgações Científicas e Culturais. Câmara de Lobos.

RIBEIRO, M. Luísa e RAMALHO, Miguel, (2009) Uma visita ao Arquipélago da Madeira. Principais locais Geo-turíticos, Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia, Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P, Lisboa

FERREIRA, Cecília Figueira, (2007) Tese de Mestrado. Formação de Eolianitos Calcoareníticos, Geologia, Génese, e Importação, Cultural e Económica nas Ilhas do Porto Santo e da Madeira, Universidade da Madeira, Funchal.


sites consultados
http://cortardadireita.blogspot.pt/2007/11/arquitectura-popular-da-madeira-casas_17.htl   
http://madeira-gentes-lugares.blogspot.pt/2010/06/barro-barreiro-barreiros-enxurros.html
http://www.aprh.pt/rgci/glossario/arriba.html
http://francis.fotosblogue.com/42924/Porto-Santo
http://madeira.travelon.sk/mapa/

1 comentário:

  1. Este artigo ilustra a vitalidade do conceito geodiversidade . Tenho estado em Moçambique a tentar popularizar este conceito associado o ao de biodiversidade. Tendo como fonte de inspiração o Parque Nacional da Gorongosa também tenho também tentado introduzir o conceito de sociodiversidade para caracterizar a parte cultaral da interpretação das diversidades geológica e biológica produzindo contos lendas objectos de arte e estratégias de subsistência
    Zacarias Ombe
    Beira MOCAMBIQUE

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